quarta-feira, 4 de junho de 2008

CANDIDATURA DE PASSOS COELHO NA GOLEGÃ

Publiquei aqui um artigo intitulado "mandatário esquece-se das quotas", acerca da estranheza que me provocou o facto do mandatário concelhío da candidatura de Pedro Passos Coelho ser um nóvel militante do PSD de cá.

Foi de forma natural e espontânea que manifestei a minha estranheza, não obviamente pela pessoa escolhida, mas acima de tudo por ser um militante que não conhecia. Por uma razão simples: porque entendo natural que uma candidatura, numa eleição interna de um partido, procure promover um mandatário que consiga reunir o máximo apoio em torno dela, procurando também a legítima aspiração de conquistar os votos necessários para o cumprimento dos seus objectivos. Nesse sentido, é normal que as candidaturas escolham militantes, que por razões históricas ou outras, possam assegurar com maior eficácia essa tarefa. Também será supostamente desejável que a escolha recaia num militante com capacidade eleitoral activa, sendo sempre mais um voto garantido.

E, pelo exposto, confessei a minha surpresa por a candidatura do Pedro Passos Coelho ter optado por um militante recente (e que por isso não pode exercer o seu direito de voto, dado a sua inscrição ter sido concretizada à menos de 6 meses), que teria à partida dificuldades de mobilização, quando me parecia que na nossa secção, se poderíam ter conseguido mais apoios a esse candidato. Foi apenas isto que senti. Nada mais. Nada menos.

Repare-se que nunca afirmei que assim não devia ser nem tão pouco, que assim não podia ser. Afirmo apenas que tem sido normal que assim seja.

Jamais pretendi com isto deixar implícito qualquer juízo de valor sobre a pessoa em quem racaíu essa escolha. Até porque como afirmei, à data não o conhecia e tenho por hábito todos respeitar.

Sabendo que é um novo militante, só posso ficar alegre pelo facto de ver que o PSD continua a ter a capacidade de atrair mais gente para as suas fileiras.

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