sábado, 28 de fevereiro de 2009

NÚCLEO DO SPORTING COMEMOROU 9º ANIVERSÁRIO

O Núcleo Sportinguista do Concelho da Golegã, comemorou ontem o seu 9º aniversário, num jantar no restaurante Lusitanus, que contou com a presença de mais de 80 sportinguistas e onde foi ainda realizada a tomada de posse dos novos corpos sociais eleitos no passado dia 13 do corrente.

O jantar constituiu mais uma jornada de sucesso dos sportinguistas da Golegã e contou com a presença de vários representantes do Sporting, como o Dr. Menezes Rodrigues, vice-presidente do clube, que é de resto uma presença habitual e que continua a honrar-nos com as suas deslocações à Golegã.

O Sporting fez ainda representar-se pelo treinador da equipa principal de andebol, por um atleta da equipa de futsal e pelo responsável pelo ténis de mesa.

Uma das presenças mais notadas, foi sem dúvida a do Dr. Dias Ferreira, membro do Conselho Leonino, destacado e mediático sportinguista, com um passado em prol do Sporting que fala por si e que por isso dispensa mais apresentações. Um dos pontos que me parece importante frisar, é que o jantar, além da tomada de posse referida e da confraternização da família sportinguista, acabou por permitir o debate de questões importantes a actuais da vida do Sporting, nomeada e especialmente as que se referem à relação clube/sócios, o que levou de resto a uma intervenção de fundo do Dr. Dias Ferreira, que aproveitou a oportunidade para informar previamente os presentes de algumas propostas que tenciona apresentar no congresso do Sporting, a realizar no próximo dia 28 de Março.

Outro ponto que me merece destaque, foi a tomada de posse de Jaime Rosa como presidente do Núcleo, ele que é desde a primeira hora (1999) seu dirigente, tendo-se destacado ao longo destes anos como um dos mais activos e dinâmicos. Ser empossado como presidente da direcção da nossa organização foi, mais do que um acto de justiça, um sinal de que o Núcleo tem condições directivas de estabilidade para o futuro e um presidente que além de presente, activo e dinâmico, revela uma apetência especial para a função, fruto da sua paixão pelo Sporting, mas também e não menos importante, pela sua capacidade e inteligência. Jaime Rosa anunciou ainda que o presidente da Câmara Municipal, ausente por razões profissionais, lhe havia comunicado que a edilidade havia aprovado a cedência de terreno para a construção de sede própria, de resto anunciada já à um ano aquando da comemoração do 8º aniversário e do aumento do subsídio estabelecido para a nossa associação. Em relação a esta questão, Jaime Rosa teve ainda uma intervenção pertinente ao considerar que os subsídios se justificam plenamente sempre que as associações promovam eventos direccionados para a comunidade, lembrando que não fora isso e o Núcleo não necessitaria de tais apoios, sendo que as suas receitas próprias e directas, seriam suficientes para fazer face às despesas com as suas actividades de exclusivo apoio e representação do Sporting na Golegã.

Cumpriu-se, como disse acima, mais uma jornada de sucesso do Núcleo da Golegã e do próprio Sporting, acima de tudo com substância e conteúdo o que fez seguramente que os presentes se tivessem lembrado da célebre frase do universo sportinguista, "só eu sei porque não fico em casa".

Um bem haja a todos quanto nos honraram com a sua presença.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PROPOSTAS CONTRA A CRISE - Ferreira Leite marca pontos

Manuela Ferreira Leite apresentou recentemente um pacote de medidas contra a crise, relevante e que aponta baterias justamente ao cerne da questão: as pequenas e médias empresas (PME), que representam cerca de dois milhões de postos de trabalho em Portugal.

As propostas apresentadas pela líder do PSD, assentam em três vectores determinantes, como a promoção da capacidade financeira; a promoção do emprego e a promoção da participação das PME nas compras e contratação pública.

Não quero ser exaustivo na abordagem a cada uma das vinte medidas propostas, mas não posso de vos deixar a lista, porque me parece de extraordinária importância.

Promover a capacidade financeira das PME
1. Garantir o pagamento das dívidas do Estado às PME.
2. Criar uma conta corrente entre o Estado e as empresas.
3. Alterar o regime de pagamento do IVA.
4. Alterar o regime de reembolso do IVA.
5. Extinguir o pagamento especial por conta.
6. Dar orientação à CGD para reforçar a sua actuação no financiamento
das PME exportadoras.
7. Dinamizar o capital de risco para as PME exportadoras.

Promover o emprego e o investimento nas PME
8. Defender o emprego reduzindo a Taxa Social Única suportada pelos
empregadores.
9. Promover a criação de emprego pela redução de custos fixos (TSU) que
lhe estão associados.
10. Aplicar uma majoração de 50%, para efeitos de cálculo de IRC, às
despesas resultantes de novas contratações de pessoal.
11. Garantir uma taxa de IRC para 10%, durante 15 anos para os
investimentos a realizar no interior.
12. Garantir uma taxa de IRC de 10% durante 10 anos para jovens
empresários
13. Reforçar o crédito fiscal ao investimento para PME exportadoras.
14. Incentivar a reconversão dos equipamentos industriais e de transporte
para aumento da eficiência energética das PME.
15. Aceitar a amortização do goodwill para efeitos fiscais na aquisição de
empresas em actividade, para salvaguarda dos postos de trabalho.
16. Extinguir o imposto de selo nas operações de crédito a médio prazo.
17. Rever a generalidade dos processos de licenciamento.
18. Concentrar num único portal de informação os apoios do Estado.

Promover a participação das PME nas compras e contratação pública
19. Garantir que as compras públicas sejam mais transparentes, mais
simples, e tenham maior valor acrescentado bruto nacional.
20. Garantir a participação das PME na contratação pública.


O apoio às empresas e a dinamização do tecido empresarial, foram desde sempre uma marca do PSD, ainda que assente em alguns princípios diferentes, atendendo às circunstâncias aquando da adopção das medidas. É esta flexibilidade ideológica de percepção mais realista e porventura menos doutrinária, que permite que o PSD tenha na realidade uma génese de poder, porque tem a capacidade de se adequar, em cada fase, às reais necessidades de Portugal e dos portugueses, assumindo a responsabilidade de não se refugiar num idealismo ortodoxo, em detrimento dos verdadeiros interesses da política.

Era deste PSD que tinha saudades.

PRIMEIRO A CRISE, DEPOIS O CASAMENTO DE HOMOSSEXUAIS. PODE SER?

Os micro e pequenos empresários (bem como os restantes), estão neste momento totalmente desprotegidos no que diz respeito a medidas de apoio social, caso vejam as suas empresas insolventes.

A adesão ao apelo ao empreendedorismo num passado recente, faz com que neste momento, muitos desses pequenos empreendedores estejam em situação desesperada. Muitos, estão numa posição bastante mais fragilizada que os seus próprios funcionários, que ainda assim dispõem de mecanismos de protecção social.

Manuela Ferreira Leite falou disto já há muitos meses, mas provavelmente pouca gente ouviu, não tendo sido talvez notícia de primeira página, nem considerada prioritária.

Como agora parece ser mais importante a discussão sobre o casamento dos homossexuais, do que as propostas apresentadas pela líder da oposição de combate à crise, numa explicável mas extemporânea manobra de diversão política lançada pelo secretário-geral do PS, que visa tão somente a criação de um debate sobre um tema de ruptura, querido à esquerda (a plebeia e a chique), procurando tirar disso dividendos políticos - interno e exterior - e atenuar o barulho de fundo à volta da crise.

Com todo o respeito pelos homossexuais, aguardem só mais um pouco. É que estamos num buraco do qual necessitamos sair, tarefa para a qual é necessária uma elevada concentração de sinergias e amplo debate político.

O CAMARADA MALHADOR

O que ele gosta é de malhar!

Assim está bem. O senhor Ministro Santos Silva, já aqui abordado antes aquando da famosa tirada "só faz falta quem está de acordo", decidiu agora abrir o coração e confessar aos portugueses que afinal gosta é de malhar. Ah ganda ministro. Gosto de gente assim. E não ligue aos palermas que gozam consigo, Sr. Ministro, porque eles lá bem no fundo também gostam de malhar. Só que não podem e o senhor pode.

Malhar à esquerda, malhar à direita, malhar nos sujeitos e nas sujeitas que não pensem como nós. Isso é que é serviço! Quais críticos quais quê! Malha-se nos fulanos e nas fulanas e toca a andar.

Já à muito tempo que não via uma lição de democraticidade assim, malhada como deve ser. Parabéns Sr. Ministro e obrigado.

Sei que não é leitor do Golegã XXI, seguramente um insignificante e banal bloguezeco da internet, bastante aquém do seu potencial cultural, cívico e ideológico. Mas, se me lesse, gostava de lhe fazer algumas perguntas, por mera curiosidade e peço-lhe que não me malhe! É que as malhas que tenho levado do seu governo já me chegam! Já tou todo dorido!

O Sr. Ministro (deixe-me tratá-lo por camarada malhador, só para dar mais intimidade à coisa), afirmou no dia seguinte à confissão pelo gosto das malhadelas, que não repetiria fora do círculo do PS essas expressões, porque e passo a citar "aprendeu na escola uma coisa a que se chama os níveis da língua e portanto a linguagem deve ser referida às circunstâncias".

Camarada malhador, no seio do seu partido, o PS, o que tem a responsabilidade de nos orientar nesta imensa, errante e enevoada crise económica, é normal não se ligar aos níveis de língua quando se dirigem aos seus adversários? São essas as circunstâncias atenuantes? E entre vós, camaradas socialistas, malham-se uns aos outros, ou o nível da língua sobe?

Despeço-me Sr. Ministro, desejando-lhe do fundo do coração, que ainda este ano possa levar uma grande malhadela. À boa maneira cá do campo.

Do não chique e por isso plebeu, mas agora profundo admirador do camarada malhador,

José Godinho Lopes

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PARA DESCOMPRESSÃO DOS EFEITOS DA CRISE

Não sei se são fãs, mas eu sou. Em momentos de maior consternação e depois de ler coisas do género do artigo anterior, faz-me bem ir a PORTUGAL NO SEU MELHOR . Quem quiser descomprimir dois minutos passe por lá.


CIDADÃOS DE PRIMEIRA, CIDADÃOS DE SEGUNDA

Cândida Almeida, Directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP):

"Os cidadãos são todos iguais, mas há uns que não podem estar sob suspeita muito tempo".

Ah não?! E, já agora, quais são? E que requisitos são necessários? E onde nos podemos inscrever?


"Júlio Monteiro (tio de José Sócrates) é suspeito mas não é muito suspeito mas apenas um bocadinho suspeito".

Hum! É suspeito, mas não muito, só um bocadinho. Já agora, isto quer dizer o quê?

ISTO MEUS AMIGOS, É UM TRECHO PEQUENITO DE PORTUGAL NO SEU MELHOR. SÓ QUE AGORA SEM VERGONHA DE DIZER ÀS CLARAS, O QUE ANTES SÓ SE DIZIA ÀS ESCURAS.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

INFELIZ COINCIDÊNCIA


Não fora a infeliz coincidência da publicitação do cartaz da JSD, com a ligação de alguém que aparece ligado ao caso Freeport por ‘Pinocchio’ ou apenas por 'P.' e a ideia até nem seria merecedora de tanta controvérsia. Além disso, a ridicularização da imagem de outrem é coisa que também não aprecio particularmente.

Neste caso, a irreverência da JSD, em oposição à reverência da líder do PSD, criou algum mau estar, em especial naqueles que aguardam pacientemente por uma nova forma de fazer política, assente em princípios mais humanistas e menos politiqueiros.

Subscrevo inteiramente as palavras de ontem de Marcelo Rebelo de Sousa, quando afirma que o Primeiro-Ministro tem uma relação complicada com a verdade. São vários os exemplos em que a assunção (ai ai o bendito acordo ortográfico) da verdade tem sido um osso duro de roer para José Sócrates, tendo como último exemplo o mais que falado falacioso relatório da OCDE, que afinal não era.

Em Portugal temos assistido demasiadas vezes a julgamentos na praça pública. Naturalmente que a inoperância da justiça leva a que, às vezes, esse julgamento preliminar e popular surja de forma mais intensa. Um dos princípios do direito é, como se sabe, a presunção da inocência, sendo que em política deve existir o máximo dos cuidados em preservar e proteger esse princípio fundamental. É por isso e por esta infeliz coincidência (quero acreditar que não passou disso mesmo) que o outdoor deveria teria sido evitado, havendo muitas outras formas de evidenciar a tal relação de José Sócrates com a verdade.

A reação do PS esbarra na autonomia da JSD face ao PSD, procurando nitidamente a criação de mais um facto de natureza política, sendo que outras opções teria para defender o seu líder.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

GOLEGÃ XXI REVISITADO (2)

Com votos de bom fim-de-semana, deixo-vos mais alguns links para o que por aqui tem sido escrito sobre o Concelho e outros temas.

NERSANT PÕE DEDO NA FERIDA

Este é um tema sobre o qual intencionava já à uns tempos tecer algumas considerações, mas perante a notícia de hoje do RCE-OnLine, deixo-vos, voltando talvez mais tarde ao assunto, o texto na íntegra:

"A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant, defende os mesmos direitos em caso de falência entre trabalhadores e empresários em nome individual e gerentes de micro e pequenas empresas.
"Tem havido uma série de programas de apoio a desempregados para criarem o seu próprio emprego se continuassem na situação de desemprego continuavam a receber subsídio, mas muitos deles criaram o seu próprio negócio e alguns estão com dificuldades. A empresa vai para insolvência e não têm um único centavo de protecção social", afirmou o presidente da direcção da Nersant. Segundo José Eduardo Carvalho, estes pequenos empresários "estão numa situação pior que os próprios empregados, que esses ainda conseguem ter subsídios de desemprego". Esta proposta, assim como a "suspensão de execuções fiscais sobre as habitações e residências de empresários", integra o plano de apoio às empresas apresentado pela Nersant, face à "crise galopante". Em conferência de imprensa, o presidente da Nersant, considerou o plano como "um conjunto de medidas de apoio às empresas de carácter transitório e excepcional", advertindo que "o carácter reivindicativo das mesmas, não significa esquecer a responsabilidade dos empresários" para "redesenhar modelos de negócios, reestruturar empresas, reduzir custos e recriar mercados". Sem caracterizar a situação actual das cerca de 15 mil empresas da região, para "não criar alarme social", José Eduardo Carvalho admitiu que a "situação é muito complicada, muito difícil". As medidas propostas incidem nas áreas da liquidez, do crédito e do capital das Pequenas e Médias Empresas, investimento, área fiscal e protecção social às empresas. Apesar de considerar que se "continua a justificar a contracção de novos financiamentos por parte das PME", o presidente da Nersant considera que "mais importante que contrair novos empréstimos é preciso consolidar os existentes". Ainda no apoio às Pequenas e Médias Empresas, a Nersant propôs a criação de uma "linha para fusões e aquisições", o "reforço dos fundos de capital de risco" e a "celeridade no pagamento das dívidas do Estado às empresas". No plano fiscal, a Nersant preconizou a redução da carga fiscal que incide sobre as empresas, nos casos da Taxa Social Única, IRC, a isenção de IMI, IMT e imposto de selo e a suspensão do pagamento especial por conta. Para apoiar o investimento, a Nersant "vai apresentar uma proposta de recomendação às autarquias do distrito para que adjudiquem a empresas da região" as "obras públicas até 5,15 milhões de euros para a modernização do parque escolar ou dois milhões, na melhoria da eficiência energética de edifícios públicos". O "plano de acção" contempla ainda a realização de uma série de reuniões com a União dos Sindicatos do distrito, com os directores regionais dos bancos, com o Governador Civil e com a direcção distrital de Finanças."
In RCE-OnLine, 06/02/09

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ESTRATÉGIA OU APENAS TÁCTICA?

Segundo notícias veiculadas em alguns órgãos de comunicação social e no site oficial do PSD-Golegã (ler aqui), único com representatividade na Câmara Municipal em oposição, o PS-Golegã pretendeu aumentar as taxas de derrama e IMI para o máximo que a lei permite. O vereador da oposição contrapôs, propondo, ao contrário, isentar as empresas do pagamento da derrama, considerando "que é absolutamente essencial que Câmara da Golegã dê um sinal de incentivo ao tecido económico do Concelho, em particular às pequenas e médias empresas que constituem essencialmente esse tecido, num ano que todos os indicadores e analistas apontam como sendo de grande dificuldade para Portugal e que avance com medidas que contribuam para a atracção de novas empresas, nas quais se inclui uma taxação da derrama em moldes mais favoráveis e competitivos". O PS acabou por recuar, depois de perceber a enormidade da proposta.

Aqui nota-se uma diferenciação estratégia muito clara, como aliás se vem notando à algum tempo, no que diz respeito à dinamização e incentivo do tecido empresarial local.

Mas o PS, o mesmo que num momento de forte recessão económica, propôs aumentar as taxas para o máximo, vem logo depois anunciar, em nota de imprensa, um conjunto de medidas de combate à crise (ver notícia aqui), assumindo só depois a necessária contribuição dos organismos do Estado nesta sinuosa e presumivelmente duradoura travessia do deserto. O PS percebeu que tinha feito asneira e, a correr, numa jogada de antecipação, antes que a oposição pudesse evidenciar os seus méritos na marcha-atrás, vem anunciar um conjunto de medidas "realistas, sem utopias, nem demagogia, mas sim, com o intuito de ajudar a vencer a crise, fomentando a coesão social no concelho, mantendo contudo, o rigor e o controlo orçamental do Município". Refira-se a propósito que dessas medidas há uma que reza assim: "Redução no pagamento de taxas e outras tarifas à autarquia". Se "taxas" e "outras tarifas" quisessem, ainda que dissimuladamente dizer impostos, seriam acusados de incoerência. Mas assim não.

Esta é uma excelente oportunidade para percebermos a diferença entre estratégia e táctica, neste caso política, com fins claramente eleitoralistas. Se queria o PS-Golegã fomentar a coesão social porque raio iria promover o aumento de impostos que afectam as empresas (logo os seus funcionários) e as famílias (no caso do IMI)?

Mais importante que os valores em causa e o que representam para as empresas e famílias e também para o Município, é perceber a estratégia de orientação deste executivo num momento em que atravessamos uma gravíssima crise económica e social. E percebeu-se que não tinha.

Mas na táctica, meus amigos, neste tipo de táctica, o PS-Golegã dá cartas.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

AZINHAGA.NET FEZ TRÊS ANOS

O site Azinhaga.Net, bem conhecido por todos os que "por aqui" têm andado, comemorou três anos de existência. A esse propósito, deixei as minhas felicitações ao webmaster, por ter, com a criação desse espaço, contribuído de forma decisiva no sentido de potencia e propiciar a discussão séria, o debate esclarecedor e a exposição de opiniões.

Reforço daqui os meus parabéns ao Carlos pelo excelente trabalho.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

AUMENTAM PREÇOS NOS SERVIÇOS DE SAUDE

Governo de Sócrates foi o que aumentou mais o preço da saude em dez anos

"Desde anteontem que as consultas e urgências no Serviço Nacional de Saúde (SNS) ficaram mais caras entre 4,7% e 8,8% face a 2008, isto num ano em que a inflação não deverá ultrapassar 1%. Estes valores deverão garantir a continuidade em 2009 da política do Executivo rosa de angariar financiamento adicional para o SNS através de taxas moderadoras.

O Governo de José Sócrates foi o que nos últimos dez anos mais aumentou o custo dos serviços hospitalares através destas taxas, conclui-se do valor da inflação destes serviços calculada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). "

Rui Peres Jorge, in Jornal de Negócios, 03 de Fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

PS CAI NAS PROJECÇÕES

Na última projecção da Intercampus para a TVI, o PS caiu nas intenções de voto dos portugueses, ao contrário do PSD, que subiu pouco mais de 4% numa semana. Ficam os resultados:

PS - 36,9%
PSD - 31,4%
BE - 13,6%
CDU - 13,0%
CDS - 5,1%

Serão indícios que a procissão ainda vai no adro e que tudo pode acontecer?

FOSTE TU, Ó OCDE?

Apresentado com pompa e circunstância, um relatório alegadamente elaborado pela OCDE, com enormes elogios à política educativa do governo português e que levou Sócrates a tecer não menores elogios à sua ministra da educação, viu desmoronar-se o cenário apenas 48 horas depois, quando a OCDE disse afinal que o relatório não havia sido por si realizado.

Ups! Afinal o estudo havia sido encomendado e pago pelo governo! E não. Não era da OCDE.

Quando confrontado com a dura e decepcionante realidade, o vendedor de sonhos disse apenas isto(à oposição) : os senhores têm é inveja dos elogios do relatório !!!!!!!!!!!!

Foi mesmo o melhor que arranjou para dizer?!

QUANDO 2 IMAGENS VALEM MAIS QUE 2 MIL PALAVRAS

Leio e ouço Pacheco Pereira à muitos anos. Verdade que bastas vezes não me tenho identificado com o seu posicionamento. Mas, atendendo à qualidade que manifestamente denota, continuo a ouvi-lo e a lê-lo com a mesma atenção. Pacheco Pereira tem defendido que existe uma espécie de conspiração de alguma comunicação social com o objectivo de prejudicar Manuela Ferreira Leite.

Lembram-se certamente daquela teoria do grande plano de Manuela Ferreira Leite numa entrevista televisiva (creio que na TVI) no sentido de lhe "apanhar" com clarividência as rugas, naturais numa senhora com a idade da dita, para a fragilizar na imagem.

Mas Pacheco Pereira tem ido mais longe e, numa operação de alguma paciência, decidiu demonstrar e sustentar com exemplos as suas teorias que, para alguns, não passam disso mesmo. Com o risco de plágio, aqui deixo alguns exemplos, que merecem na verdade alguma reflexão. Pode ser que também ajude alguns a seleccionar a imprensa escrita que vai comprando.

Relativamente a uma conferência de imprensa em que a líder do PSD apresentava uma estratégia contra a crise, três jornais noticiavam essa intervenção. O Diário de Notícias decidiu porém criticar MFL por não ter abordado o caso Freeport. Vejamos:

Fiquemos agora pelas capas do Jornal de Notícias, quando "rebentou" o caso Freeport. Sempre que as notícias são aparentemente prejudiciais a Sócrates, aparecem discretamente na faixa cinzenta, em cima; ao contrário, sempre que se trata de publicar notícia potencialmente favorável ao mesmo, merece honrarias de centro de capa... Verdade?

É aqui que duas imagens valem mais que duas mil palavras. Ou não?