MAS TÊM VERGONHA DE CONCORDAR
Diz-se hoje com bastante mais intensidade aquilo que já se dizia de forma mais envergonhada. O nosso modelo do Estado Social está em risco. Caminha para a falência. É por isso que o Estado, no sentido lato, que podia hoje ser pintado retratando um homem demasiado obeso chafurdado em comida, precisa ser redimensionado e reestruturado.
Eles, os do poder sabem-no, mas têm vergonha de concordar. Mais, eles estão a acabar com o Estado Social e, ao mesmo tempo, vêm com ar angélico proclamar a sua defesa segundo os cânones de uma cultura socialista moribunda, que a Europa pouco a pouco vai tratando de por de lado. Cá no burgo falta a coragem de concordar e por consequência a coragem de mudar.
É evidente que precisamos de rever um conjunto alargado da coisa constitucional. Face ao cenário dantesco, é evidente que o timing para a discutir é simplesmente quanto mais cedo melhor. Mas no Portugal político impera a tacticismo ao invés da lucidez. O interesse partidário sobrepõe-se sistematicamente ao interesse Nacional e este modelo socialista, sectário e corporativista, vai proliferando à pressa e insistentemente, como uma rosa que apesar de murcha é regada de hora a hora.
Se hoje, ontem, não é o timing de discutir o futuro do nosso Estado e o estado da nossa Nação, então é porque aprendemos nada com esta imensa crise, que veio para ficar, apesar da propaganda barata e do ilusionismo de ocasião.
Em toada de último suspiro, resta-me dizer que estou farto de ser enganado.
Eles, os do poder sabem-no, mas têm vergonha de concordar. Mais, eles estão a acabar com o Estado Social e, ao mesmo tempo, vêm com ar angélico proclamar a sua defesa segundo os cânones de uma cultura socialista moribunda, que a Europa pouco a pouco vai tratando de por de lado. Cá no burgo falta a coragem de concordar e por consequência a coragem de mudar.
É evidente que precisamos de rever um conjunto alargado da coisa constitucional. Face ao cenário dantesco, é evidente que o timing para a discutir é simplesmente quanto mais cedo melhor. Mas no Portugal político impera a tacticismo ao invés da lucidez. O interesse partidário sobrepõe-se sistematicamente ao interesse Nacional e este modelo socialista, sectário e corporativista, vai proliferando à pressa e insistentemente, como uma rosa que apesar de murcha é regada de hora a hora.
Se hoje, ontem, não é o timing de discutir o futuro do nosso Estado e o estado da nossa Nação, então é porque aprendemos nada com esta imensa crise, que veio para ficar, apesar da propaganda barata e do ilusionismo de ocasião.
Em toada de último suspiro, resta-me dizer que estou farto de ser enganado.