Santa Casa da Misericórdia da Golegã
"E questionado sobre qual o limiar de taxa de juro que pode levar a que Portugal recorra ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Teixeira dos Santos recusa dar um “um número certinho à décima, mas com taxas de juro que se aproximem dos 7% entramos num terreno onde essa alternativa começa a colocar-se”." - In Jornal Expresso
Ministro Vieira da Silva
"Não há nenhum limite objetivo, nem a fixação de nenhuma fronteira. A situação internacional tem evoluído muito rapidamente e as avaliações têm de ser feitas à medida que essa evolução se verifica", disse à agência Lusa o responsável pela pasta da Economia, referindo-se aos juros das obrigações soberanas a 10 anos, que hoje renovaram máximos e se aproximam da barreira dos sete por cento. ". In Jornal Expresso
A pergunta que se impõem é só uma: Se eles não se entendem, como querem que nós os entendamos?! E já agora, aproveitando a oportunidade, qual deles tem razão?!
Governo à deriva?!
Ontem não perdemos só um jogo, além de o perdermos por manifesta incompetência. Não. Perdemos muito mais. A duas semanas de recebermos o FC Porto em Alvalade, criámos todas as condições desfavoráveis possíveis e imaginárias para o grupo de trabalho, presidente e director desportivo incluídos. A onda de contestação popular está em crescendo e a oposição interna a Bettencourt não lhe irá dar tréguas, também na linha da "boa" tradição sportinguista de gerar de dentro manifestações de desestabilização.
... que João Moutinho quis sair do Sporting? E Miguel Veloso? Porque será que Liedson quer sair? E Izmailov? Porque será que Morientes e Di Santo não quiseram vir?
De repente tenho notado com uma repetida concordância de Mário Soares em relação às iniciativas e intervenções do Presidente da República.
O País está na expectativa. Pedro Passos Coelho afirma repetidamente não viabilizar o orçamento de Estado para 2011, que é como quem diz contribuir para o inviabilizar, se o mesmo não contemplar uma forte redução da despesa e, ao mesmo tempo, se esse considerar um aumento de impostos. Passos Coelho disse mais. Afirmou que não iria pedir desculpa aos portugueses pela segunda vez.
Um pouco em contraponto à publicação que aqui partilhei, importa, para completar, confrontar na realidade a "Política de Verdade" com a política do faz de conta, da visão ficcionada de um País à beira do abismo e em que para alguns a solução é dar um passo em frente. O decoro impede-me de colocar outro título, por isso preferi um eufemismo.
Alguns acusaram-na de reclamar para si o dom da verdade, acusando-a deixar implícito que o seu adversário não seria seu grande apologista. Outros, especialistas em marketing político, criticaram o slogan. Outros, como eu, acreditaram nele e nela."A presidente do PSD disse que estará «sempre contra» investimentos cujo benefício «não tenha nada a ver com a produção nacional, porque vai ser tudo importado, nem com a mão-de-obra nacional, porque vai ser toda importada ». VERDADE!
"Infelizmente eu admito que a taxa de desemprego seja capaz de subir mais de um ponto ou dois. Pode atingir os dez por cento e se não atingir os dez por cento é porque existe muito artifício". VERDADE!
"A ex-líder social-democrata alertou ainda para o facto de não haver "uma palavra em todo o relatório, uma só, sobre redução, por exemplo, de organismos públicos, sobre redução do Estado". VERDADE!
"Todas medidas são no sentido da despesa social, são no sentido do aumento de impostos, são no sentido de ver como as pessoas, cada um de nós, pagam a despesa, ou reduz a despesa mas aumenta a receita", alegou Ferreira Leite". VERDADE!
"Manuela Ferreira Leite sustentou que José Sócrates "não se importa de se envolver em grandes encargos, mesmo que eles nos endividem, desde que eles não tenham expressão orçamental". VERDADE!
"Se o senhor entra em encargos que implicam em défices externos, está a incorrer naquilo que é fatal para o país. Como é que quer que eu confie naquilo que o senhor está a propor se o senhor na apresentação do orçamento omite o grande problema do país e aquele em que se baseia a viabilização do orçamento por parte do PSD?", perguntou a ex-ministra das Finanças ao primeiro ministro. " VERDADE!
Estas são palavras de Manuela Ferreira Leite ou notícias sobre declarações suas, decorria o ano de 2009. Era verdade. Eram reais as suas preocupações e legítimas as suas recomendações.
Portugal não quis a política de verdade. Preferiu outras políticas.
Agora aguente-se...
Pode ter significado isso mesmo. Um adeus ao título, em Setembro de 2010, quando o campeonato termina lá para Maio de 2011. Não me peçam para não ser pessimista. Passei mais de duas décadas a não sê-lo. Tinha expectativas e esperanças. Acreditava.
Já vem um bocadito a destempo, mas cá fica. O Sporting foi ao tapete na Luz frente ao Benfica. No fundo, um resultado normal num derby desta natureza.
Em nome das crenças religiosas, do lado mais obscuro e radical do Islão, numa interpretação à letra do Alcorão, Sakineh Mohammadi Asthian está prestes a ser executada por lapidação, acusada de adultério e cumplicidade de assassínio do marido.
Eu confesso que não acreditava, mas o Sporting passou os dinamarqueses do Brondby, com um excelente resultado de 0-3. Não sei se sou eu que estou a ficar exigente de mais, mas a verdade é que estou mais contente do que propriamente entusiasmado. Acho que ao contrário dos últimos jogos, ontem tudo correu bem ao Sporting, que em meu entender revelou ainda défices de organização, dinâmica, sistematização de processos e classe de alguns jogadores, que (ainda) não me entusiasmam para o curto-prazo. E arrisco-me também a afirmar, que afinal de contas eliminámos apenas uma equipa de 3º ou 4º nível europeu.
Está instalada a polémica em Nova Iorque, devido à previsível construção de um centro islâmico pertíssimo do local onde justamente radicais islâmicos atentaram contra as Torres Gémeas, em 11 de Setembro de 2001, matando cerca de 3.000 pessoas, zona também conhecida desde então como groundzero.
Já tinha aqui falado na necessidade da reabertura da Travessa da Misericórdia ao trânsito, embora integrada numa alteração substancial da Rua Agostinho Macedo, não apenas na adopção de um sentido único para viaturas, mas também alterando e melhorando as condições de acessibilidade a pedestres, com a eliminação de passeios, ao jeito de resto do que foi feito na Rua D. Afonso Henriques.
É público para os visitantes do Golegã XXI que defendo uma "abertura" em termos urbanísticos, nomeadamente no que diz respeito a edificações de carácter habitacional. É todavia igualmente público que defendo (ao mesmo tempo e em igual escala) a preservação da nossa indentidade urbanística, especialmente a arquitectónica. Escrevi-o já neste blogue, num artigo onde tive a oportunidade de enunciar aquelas que seriam, na minha perspectiva, as vantagens do equilíbrio e coabitação entre a tradição e modernidade.