quarta-feira, 30 de julho de 2008

MOBILIDADE NA RUA AGOSTINHO MACEDO


Foquei já aqui, a respeito de mobilidade na Golegã, os malefícios que em meu entender decorreram e decorrem das alterações ao trânsito na Rua D.João IV.

Mesmo concordando genericamente com o ordenamento do trânsito que tem vindo a ser efectuado nos últimos anos por aqui (não obstante algumas discordâncias pontuais), julgo que se poderia ir mais longe em algumas situações, como aquela que hoje invoco.

A Rua Agostinho Macedo, bem conhecida como "Rua do Paiva", que liga o "Largo da Praça" ao cruzamento do Hotel Lusitano apresenta hoje problemas claros de mobilidade, por um conjunto de razões. Pela reduzida largura da via, pela inevitável zona de cargas e descargas de apoio à superfície comercial, pela elevada frequência de transeuntes, com especial atenção a idosos que a usam como acesso privilegiado à Igreja Matriz e pelas escassas larguras das zonas pedonais, que praticamente obrigam as pessoas a usarem a rua para caminharem.

Assente nesse pressuposto e na sequência dalguns constrangimentos ao trânsito que foram introduzidos noutras ruas da Golegã, parece-me pertinente olhar para a "Rua do Paiva" como uma via prioritária e carente de intervenção, no sentido de melhorar a sua mobilidade. Essa poderia perfeitamente ficar com apenas um sentido (da "Praça" para o Hotel). Do cruzamento do Hotel (Rua José Farinha Relvas) para a Praça ficaríamos com duas soluções: ou descer a José Farinha Relvas e subir para a "Praça" pela Rua do Campo (como acontece por alturas do São Martinho), ou em sentido contrário, na direcção do antigo Hospital, onde seria aconselhável a reabertura ao trânsito da Travessa da Misericórdia (cuja intervenção seria relativamente económica e de reduzida complexidade) que traria claros benefícios de mobilidade automóvel na ligação à Rua José Relvas e, por consequência, à "Praça". A "Rua do Paiva" poderia e deveria ser alvo de intervenção, alargando-se os passeios e reduzindo-se a largura da via automóvel, salvaguardando a imprescindível (até por questões de segurança) zona de cargas e descargas. Reforço neste contexto, a importância da reabertura ao trânsito da Travessa da Misericórdia.

Julgo que a mobilidade ficaria assim melhorada numa zona central da vila, saindo claramente beneficiados os transeuntes e também os automobilistas.

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