quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NÃO PEÇAS CLEMÊNCIA, Ó JOSÉ

A culpa do descontrole das contas públicas é da crise, afirma permanentemente José Sócrates e seus pares. O mesmo que para justificar os últimos aumentos de impostos (em Maio) afirmou que numa semana o mundo mudou, pese embora andasse a ser avisado de todos os lados que o mundo estava a mudar à vários meses. Não viu, porque não quis ver.

Entretanto gastara desmesuradamente e aumentou a despesa pública corrente em quase 13 MILHÕES DE EUROS EM 3 ANOS (2005/08). Em todos os anos o aumento da despesa foi real e superior a inflação e em todos os anos esse aumento foi superior ao do PIB o que significa que em cada ano que passava gastávamos mais do que produzíamos.

Cada um de nós, que tem que gerir os nossos orçamentos familiares ou das nossas empresas, sabe o que isto significa. Em 2004 a despesa corrente equivalia a 42,1% do PIB e volvidos 4 anos já representava mais de 43%. Isto foi na fase de pré-crise. Mas José, O Entusiasta, lá foi resolvendo o problema, procurando colmatar o buraco com o aumento da carga fiscal.

Antes da crise, o Governo gastava demais; veio a crise e continuou a gastar demais; em plena crise, gasta demais. E depois de anos sem reduzir nem tão pouco controlar a despesa pública, diz ao País que o PSD pode colocar em causa a estabilidade de Portugal, por não concordar com tamanho desgoverno!

José, O Entusiasta, faz-me lembrar o fulano que matou o pai e a mãe e depois pediu clemência ao Juiz por ser órfão.

Neste "julgamento", não peças clemência ó José! Espero que nenhum "juiz" te a dê.

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