Todo o homem ou mulher que atinjam o patamar de excelência que José Saramago por direito próprio conquistou, devem obviamente ser reconhecidos. Pelo seu País, pelas suas terras e pelas suas gentes.
Outra coisa é a hipocrisia de transformar aqueles de quem afinal até nem gostávamos nada, num oportuno e oportunista referencial político, que na hora do desaparecimento funciona sempre como um sensível apelo às emoções, em especial daqueles que realmente gostavam.
Como diria o inesquecível diácono Remédios, "não havia necessidade".
José Saramago teve o previlégio de ser quem quis ser e como quis ser. E tenho a certeza que jamais pretendeu ser bajulado por aqueles que até nem gostavam dele.
1 comentário:
Olá Zé.
Só para concluir o teu raciocínio, sem destoar do que querias dizer, aqui deixo "só" isto:
Todos os motivos servem para fazer um comício. Até os mais infelizes... infelizmente...
Um abraço,
João Pedro Almeida
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