A SEDES, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, acusou recentemente o Governo de tomar decisões tendo como fim as próximas eleições de 2009. Para a organização, o ênfase excessivo na publicitação de grandes investimentos públicos, a cedência à agitação social, as recentes baixas de impostos e a frustrada declaração do fim da crise, são pontos susceptíveis de crítica ao Governo de José Sócrates.
Na opinião da SEDES, agora liderada pelo ex-ministro do PS Luis Campos e Cunha, o Governo induziu agora uma inversão no reformismo, considerando esse facto como um risco para o País e um defraudar de expectativas. Para os responsáveis da associação, é justamente no momento em que o Governo inicia uma aparente suspensão do processo de reformas que a opinião pública parece virar-se contra ele.
A liderança de Manuela Ferreira Leite pode indiciar, segundo a SEDES, o início de um ciclo de estabilidade favorável à afirmação de uma verdadeira alternativa.
Refira-se a propósito que a SEDES é uma organização cívica, apartidária, onde na sua génese prevalecem o humanismo, o desenvolvimento sócio-cultural e a democracia. Fundada em 1970, em plena primavera Marcelista, com a anuência (a custo) de Marcelo Caetano, a SEDES é olhada, sob o ponto de vista ideológico, como tendo um posicionamento ao centro. Muitos dos seus elementos desempenharam já cargos de alta responsabilidade política, quer no PSD quer no PS.
Na opinião da SEDES, agora liderada pelo ex-ministro do PS Luis Campos e Cunha, o Governo induziu agora uma inversão no reformismo, considerando esse facto como um risco para o País e um defraudar de expectativas. Para os responsáveis da associação, é justamente no momento em que o Governo inicia uma aparente suspensão do processo de reformas que a opinião pública parece virar-se contra ele.
A liderança de Manuela Ferreira Leite pode indiciar, segundo a SEDES, o início de um ciclo de estabilidade favorável à afirmação de uma verdadeira alternativa.
Refira-se a propósito que a SEDES é uma organização cívica, apartidária, onde na sua génese prevalecem o humanismo, o desenvolvimento sócio-cultural e a democracia. Fundada em 1970, em plena primavera Marcelista, com a anuência (a custo) de Marcelo Caetano, a SEDES é olhada, sob o ponto de vista ideológico, como tendo um posicionamento ao centro. Muitos dos seus elementos desempenharam já cargos de alta responsabilidade política, quer no PSD quer no PS.
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