"... a referida decisão consubstancia uma intervenção contrária à lei e lesiva das atribuições e competências próprias da Direcção de Informação. Com efeito, ainda que se desse por adquirido que o Jornal Nacional de Sexta, nos moldes em que era concebido, afectava negativamente a imagem da TVI – como é alegado pela sua Administração –, nem por isso tal facto habilitava, por si, o autor da decisão a tomar uma opção claramente situada em área editorial."
"...que o momento da tomada de decisão, situando-se em período de pré-campanha eleitoral, era objectivamente susceptível de ter repercussões sobre o acto eleitoral."
"...que o momento da tomada de decisão, situando-se em período de pré-campanha eleitoral, era objectivamente susceptível de ter repercussões sobre o acto eleitoral."
Estas são algumas das conclusões da Entidade Reguladora da Comunicação Social, mais de um mês depois do silenciamento do Jornal Nacional de 6ª, conclusões essas que surgem, curiosa e convenientemente após os actos eleitorais últimos.
Quanto às consequências, parecem que não irão passar de uma medida de contra-ordenação.
O Jornal Nacional de Sexta morreu à mais de um mês. A indignação contra a falta de liberdade de expressão esteve em coma até agora, mas acabou de falecer.
Paz às suas almas.
Quanto às consequências, parecem que não irão passar de uma medida de contra-ordenação.
O Jornal Nacional de Sexta morreu à mais de um mês. A indignação contra a falta de liberdade de expressão esteve em coma até agora, mas acabou de falecer.
Paz às suas almas.
Sem comentários:
Enviar um comentário