quinta-feira, 8 de outubro de 2009

É UMA LUTA DESIGUAL?

É e será sempre. Mas não há volta a dar. Todas as candidaturas que domingo se submeterão ao voto dos goleganenses e azinhaguenses assentam em características diferentes, em dificuldades diferentes, em fragilidades diferentes e em virtudes diferentes.

Nenhuma tem os meios do PS. Presumo que nenhuma disponha de orçamentos perto do PS. Nenhuma tem tantos apoios como o PS. Nenhuma tem acesso à informação que tem o PS. Nenhuma tem um histórico de contacto com a sociedade civil como tem o PS, fruto da actividade política dos seus eleitos. Nenhuma tem tantos e tão grandes outdoor's como o PS, nem nenhuma teve capacidade financeira para ir mudando a imagem dos seus cartazes. Nenhuma tem uma revista de fazer inveja a qualquer "Visão" ou "Sábado" como tem o PS. Nenhuma tem políticos profissionais como tem o PS.

Se os programas eleitorais fossem determinantes na escolha dos eleitores, várias candidaturas teriam "cabedal" para se baterem com o PS. Se as escolhas recaíssem sobre soluções, projectos, ideias, conceitos, estratégias, alguns poderiam ombrear com o PS. Mas não sei até que ponto os programas valerão mais que um sorriso, uma empatia, um favor, um pezinho de dança, um abraço ou um beijinho. Se calhar sei, mas não quero dizer.

Não irei entrar agora em análise sobre aquelas que são do meu ponto de vista as dificuldades e as fragilidades das candidaturas supostamente alternativas, mas só o facto de serem tantas, constituirá provavelmente o seu primeiro (ver-se-á se principal) problema.

É que a matemática não engana - quando maior o divisor, menor o resultado.

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