sexta-feira, 18 de setembro de 2009

LÁ VAI A CAMPANHA...

Segue animada, com os fait-divers do costume. Este hábito tão nosso.

Só algumas notas:

1) Sócrates, O Santo, não diz mal dos outros. Só os outros é que dizem mal dele. Sócrates é Governo, os outros não. Sócrates Governa, os outros não. Os protestos dos professores, dos enfermeiros, a paralisia dos transportes (lembram-se?), as manifestações são contra ele e o Governo. É assim, não é?

2) Sócrates e o PS não dizem mal de ninguém. Salazarentos e salazaristas, vazios de ideias, mentiras como imputar a outros querer privatizar a Segurança Social - enormíssima mentira - não é dizer mal dos outros. Chamar a um partido parasitas da desgraça alheia também não é.

3) Sócrates e o PS não conseguiram encobrir as trabalhadas da sua licenciatura. Não conseguiram desmontar as trapalhadas do Freeport. Há alguém que lhe chamou, com todas a letras CORRUPTO. Haviam e-mails que alegadamente comprovavam tudo. Mas para Sócrates e o PS tudo não passou de uma cabala.

4) Sócrates afirmou várias vezes - parlamento, congresso PS e entrevista TV - que não gostava do Jornal Nacional de 6ª. Os amigos socialistas espanhóis, donos da TVI trataram de acabar com o incómodo, gerando mais um. Leiam a Sábado da semana passada a este respeito, sobre as pressões à TVI. Sócrates afirma que não sabe quem é a administração da TVI, o que não deixa de espantar. Mas para Sócrates e o PS, tudo não passou de uma cabala.

5) Fala-se agora do tema das escutas, supostamente caso "encomendado" por Cavaco Silva. Parece que há e-mails que o demonstram. O PS e Sócrates não acham que isto é uma cabala, porque atacam que nem abutres, fazendo aos outros o que pediram (caso Freeport) para não lhe fazerem a eles. Veja-se o comportamento do PSD no primeiro caso e o do PS no segundo.

6) Dizer que "não gosto de ver espanhóis influir na política portuguesa" é salazarento? Porquê? Eu pessoalmente também não gosto e se há coisa que não me considero é salazarento.

7) Bloco de esquerda sobe nas intenções de voto e pode praticamente duplicar número de deputados. Isto não é um fenómeno passageiro! Reforço do comunismo no parlamento.

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