COM A CALCULADORA SEMPRE POR PERTO
O PS decidiu agora introduzir na campanha eleitoral dois pesos-pesados do socialismo nacional - Mário Soares e Manuel Alegre.
Soares no estilo a que já nos habituou, agressivo, indelicado e ofensivo. Eu sou assumidamente dos muitos que não gosta de Mário Soares. Mas ele deu-me mais uma razão para gostar menos dele. É que ele agora defende uma coligação de Governo com um partido apologista das nacionalizações às paletes, uma coligação com um partido que até defende a saída da NATO. E ele Mário Soares, o idealista-moralista, mais uma vez manda tudo às malvas, tudo em nome do monopólio de poder rosa sob uma liderança que tanto contestou.
Manuel Alegre apela ao voto na "esquerda possível". Tão triste e pouco alegre esta figura!
Os caros visitantes do Golegã XXI perguntar-se-ão se é o mesmo Alegre que se insurgiu contra o Código de Trabalho e contra a Avaliação dos Professores. O mesmo Alegre que ameaçou sair do PS e até deixou no ar a possibilidade criar um novo partido. O mesmo Alegre que por várias vezes salientou que a política de Sócrates nada tinha de socialista, que era uma política de direita. O mesmo Alegre que parece ter recusado (não sei se foi bem assim) ser candidato a deputado pelo PS, por divergência política. Sim, é verdade. É o mesmo Alegre. O mesmo Alegre que se desmultiplicou em cavaqueiras com o Bloco de Esquerda, com trotskistas, estalinistas e marxistas. É esse Alegre. Mas este, ao contrário de Soares está-se borrifando para o facto de o PS ficar no poder ou não. O que este quer é ser Presidente da República e sabe - vide últimas presidenciais - que precisa mesmo do PS para se eleger. E também sabe que precisa do Bloco de Esquerda. E também sabe que precisa do Partido Comunista.
É por saber tudo isso que não larga a calculadora. É por saber tudo isso que perdeu a vergonha.
O PS decidiu agora introduzir na campanha eleitoral dois pesos-pesados do socialismo nacional - Mário Soares e Manuel Alegre.
Soares no estilo a que já nos habituou, agressivo, indelicado e ofensivo. Eu sou assumidamente dos muitos que não gosta de Mário Soares. Mas ele deu-me mais uma razão para gostar menos dele. É que ele agora defende uma coligação de Governo com um partido apologista das nacionalizações às paletes, uma coligação com um partido que até defende a saída da NATO. E ele Mário Soares, o idealista-moralista, mais uma vez manda tudo às malvas, tudo em nome do monopólio de poder rosa sob uma liderança que tanto contestou.
Manuel Alegre apela ao voto na "esquerda possível". Tão triste e pouco alegre esta figura!
Os caros visitantes do Golegã XXI perguntar-se-ão se é o mesmo Alegre que se insurgiu contra o Código de Trabalho e contra a Avaliação dos Professores. O mesmo Alegre que ameaçou sair do PS e até deixou no ar a possibilidade criar um novo partido. O mesmo Alegre que por várias vezes salientou que a política de Sócrates nada tinha de socialista, que era uma política de direita. O mesmo Alegre que parece ter recusado (não sei se foi bem assim) ser candidato a deputado pelo PS, por divergência política. Sim, é verdade. É o mesmo Alegre. O mesmo Alegre que se desmultiplicou em cavaqueiras com o Bloco de Esquerda, com trotskistas, estalinistas e marxistas. É esse Alegre. Mas este, ao contrário de Soares está-se borrifando para o facto de o PS ficar no poder ou não. O que este quer é ser Presidente da República e sabe - vide últimas presidenciais - que precisa mesmo do PS para se eleger. E também sabe que precisa do Bloco de Esquerda. E também sabe que precisa do Partido Comunista.
É por saber tudo isso que não larga a calculadora. É por saber tudo isso que perdeu a vergonha.
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