sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

À JUSTIÇA O QUE É DA JUSTIÇA, ou a lição do PSD ao PS

Realmente o PS já não é o que era. Quem não se lembra do PS contestatário a tudo o que mexia e que possibilitava tirar dividendos políticos? Exemplos: as insistentes e violentas campanhas no sentido de provocar a demissão do então ministro da defesa, Paulo Portas, devido ao caso Moderna; as campanhas contra Carmona Rodrigues e Fontão de Carvalho ainda bem antes de terem sido constituídos arguidos; contra Santana Lopes por causa do Parque Mayer.

O PS foi sempre assim e nem será necessário recuar ao período do cavaquismo, recordando a sua postura enquanto oposição para o demonstrar. Agora não. Mas o PS devia conhecer a máxima "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti".

Agora o PSD tem-lhe dado uma lição nesse aspecto, relativamente ao caso Freeport. Não tem procurado tirar dividendos políticos desta questão, orientando o seu posicionamento para um claro "à justiça o que é da justiça, à política o que é da política".

Desejamos todos seguramente que este processo vá até ao fim (no que não acredito, obviamente) , que se apurem responsabilidades e que se punam os culpados, se existirem (coisa em que também me custa acreditar).

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