Fez no passado dia 17 um ano que coloquei on-line o Golegã XXI - Um Olhar Atento. Fi-lo porque este é um meio interessante de podermos ter voz, de podermos debater e analisar o que se vai passando nas nossas terras, de podermos opinar e criticar. Mas fi-lo acima de tudo por entender, como já aqui escrevi, que falta massa crítica por cá. Quase não há comunicação social local, as tertúlias são raras ou nulas, o debate a crítica e a opinião não existem em espaços organizados nem são publicitadas. O Golegã XXI pretendeu também abrir um bocadinho essas portas e criar um espaço que possibilite o seu aparecimento.
Nem tudo o que aqui tenho deixado merecerá unanimidade na apreciação dos leitores. Jamais esperei aliás que isso acontecesse. Mas justiça farão a este espaço, ao reconhecer que, além de ser pioneiro (tanto quanto sei, não existia uma página desta natureza), tem permitido que se abordem questões relevantes relativas à nossa terra, numa toada séria e responsável.
Este blogue foi visitado milhares de vezes durante o último ano. Esteve, está e estará sempre aberto à participação daqueles que entenderem utilizá-lo, desde que o façam em modos aceitáveis, como de resto tem acontecido. Felizmente, ainda não senti a necessidade de rejeitar um único comentário, por considerá-lo ofensivo ou por conter linguagem pouco própria. Aproveito assim para agradecer a todos os que por aqui têm deixado a sua contribuição, pela forma como têm intervido, respeitando não só o autor, mas acima de tudo o espaço em si e todos os leitores e intervenientes.
O Golegã XXI irá pois prosseguir na mesma senda, procurando reforçar o espaço que já conquistou na blogosfera goleganense e que levou já à fidelização de muitos leitores, a fazer fé nas visitas que tem registado.
Nem tudo o que aqui tenho deixado merecerá unanimidade na apreciação dos leitores. Jamais esperei aliás que isso acontecesse. Mas justiça farão a este espaço, ao reconhecer que, além de ser pioneiro (tanto quanto sei, não existia uma página desta natureza), tem permitido que se abordem questões relevantes relativas à nossa terra, numa toada séria e responsável.
Este blogue foi visitado milhares de vezes durante o último ano. Esteve, está e estará sempre aberto à participação daqueles que entenderem utilizá-lo, desde que o façam em modos aceitáveis, como de resto tem acontecido. Felizmente, ainda não senti a necessidade de rejeitar um único comentário, por considerá-lo ofensivo ou por conter linguagem pouco própria. Aproveito assim para agradecer a todos os que por aqui têm deixado a sua contribuição, pela forma como têm intervido, respeitando não só o autor, mas acima de tudo o espaço em si e todos os leitores e intervenientes.
O Golegã XXI irá pois prosseguir na mesma senda, procurando reforçar o espaço que já conquistou na blogosfera goleganense e que levou já à fidelização de muitos leitores, a fazer fé nas visitas que tem registado.
3 comentários:
Parabéns Zé, ao Golegã XXI.
Falta, como já disseste e bem, muita coisa na Golegã.
O que este blog representa é uma das coisas que falta em maior quantidade e qualidade: opiniões sólidas, geradoras de discussão e debate são, a todos os níveis.
E sobretudo, opiniões emitidas às claras, na praça pública. Sujeitas à "avaliação" de todos os que se cruzam com as nossas palavras e tomadas de posição.
De boletins exclamativos e de movimentos "populares" de onde nascem abaixo-assinados, apenas nascem estranhos "cultos ao líder" que não têm lugar na política que se quer e precisa hoje.
Vejam-se os títulos das notícias: "Bruxelas revê hoje em baixa previsões para 2009", "Desemprego em Portugal vai superar os 9% em 2010", "Portugal regista das maiores quedas mensais
"...
Poderá alguém com discernimento admitir, neste cenário, campanhas eleitorais baseadas em confrontos pessoais que não passam de versões adultas dos concursos de "quem faz xixi mais longe"?!
Trabalho, senhores autarcas e políticos de bancada: trabalho e projectos viáveis, estruturantes, polivalentes, de âmbito local... não perdendo vista a perspectiva global!
Exigem-se, senhores, programas eleitorais que não nos peçam para nos colocarmos nas vossas mãos, mas que, pelo contrário, demonstrem vontade sincera de ouvir e dialogar.
Exigem-se programas de governo com mais do que "mais do mesmo". Mais, queremos mais. Precisamos de mais. E bem feito.
Os tempos dos concursos de popularidade já deviam ter acabado. Os tempos em que se acreditava em "líderes geneticamente concebidos para tal", deviam ter sido já esquecidos...
Mas a nossa política, anacrónica, é ainda comandada pelos caciques e barões... quão útil seria, para o País e para o Concelho, se se percebesse a necessidade premente, neste final de década do Séc. 21, dos líderes serem, acima de tudo, individuos com a habilidade de identificarem e irem ao encontro das legítimas necessidades (e não desejos) dos seus concidadãos, influenciando-os para que possam contribuir completamente com os seus recursos e competências para o desenvolvimento da comunidade...
Mas para que esse caminho comece a ser trilhado por cada vez mais cidadãos, precisa-se também de Mais e Melhor Cidadania, e tu, Zé Lopes, tens vindo a fazer a tua parte, com este blog que agora celebra o seu 1º aniversário.
Um partido político da "nossa praça" dizia há uns meses "Mudar de Política para Mudar a Vida"... permitam-me a correcção... "Mudar de Vida para Mudar a Política"... concordas?
Um abraço,
Carlos Paula Simões
Vereador PSD
Olá Carlos. Obrigado pelas tuas palavras e, uma vez mais, pela tua participação.
Revejo-me no comentário que deixaste e é justamente em nome desse exercício de cidadania que existe este espaço. Estranho é assitirmos, surpresos e incrédulos ao facto de muitos ainda temerem publicitar as suas opiniões, quiçá com receio de retaliações. E aqui residem duas barreiras que urge derrubar: a de ter receio de ouvir, pensar e falar; a cultura de "quem não é por mim é contra mim".
Estamos em 2008! No final da primeira década do sec.XXI! Não vivemos sob um regime totalitário a que tenhamos que recear só porque temos opinião. Essa é de resto uma das nossas maiores riquezas e é também um legado que nos deixaram e que devemos explanar.
Quanto às mudanças, acredito que não é possível mudar a política sem mudar de vida, nem mudar de vida sem mudar a política.
Mas, como diz o povo, "eles é que têm os livros...".
Encontrar-nos-emos por aqui mais vezes, certamente.
Até lá, um Abraço.
Apenas uma correcção ao meu comentário: "legado que nos deixaram" cheira a truísmo. A pressa é tanta que, volta e meia nos espalhamos.
P´ra próxima sai melhor.
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