quinta-feira, 15 de maio de 2008

PORTUGAL SEM PACIÊNCIA PARA O PSD

Portugal e os Portugueses estão com pouca paciência para os problemas internos no PSD. O partido que teve a responsabilidade de governar Portugal numa esfera de estabilidade política até então inédita na nossa democracia, está agora com os seus níveis de credibilidade bastante baixos. E se pode queixar-se de alguma influência externa, nomeadamente à hostilidade de alguns sectores da comunicação social, também é verdade que se tem posto bastante a jeito.

Os militantes do PSD têm agora a oportunidade de restituir a imagem de credibilidade, de respeito político e de alternativa consistente ao seu partido. Nas próximas directas de 31 de Maio, é da responsabilidade de todos os militantes a escolha do caminho. É de todos que depende o futuro do partido.

Já chega de querelas internas, de bloqueios, de má imagem. Já chega de andar de costas voltadas ao País. Já chega de populismo e de "meninos-guerreiros". Já chega de show-off. O PSD necessita com urgência de se repensar ideologicamente. De se restruturar internamente. De auto-promover uma cultura interna estratégica que defenda verdadeiramente os interesses de Portugal. Sem receio da verdade e sem receio da impopularidade. Comprometer os desígnios programáticos com vista a resultados eleitorais é apenas mais do mesmo.

Imaginem que o PSD tinha para apresentar ao País apenas dois candidatos. Passos Coelho e Santana Lopes. Será que o País levava o partido a sério? É que esta é uma questão fulcral. Portugal não leva o PSD a sério. Quando o PSD fala o País não ouve. Quanto o PSD aje, o País não repara. Quanto o PSD reivindica, o País lembra-o o que tem feito.

É por isso que esta "travessia no deserto" não pode continuar. É por isso que, por Portugal, o PSD tem que reencontrar o seu caminho.

É por isso que é decisivo o voto em Manuela Ferreira Leite.
Por Portugal. Pelo PSD.

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