terça-feira, 24 de março de 2009

MEDIDAS PARA ATENUAR OS EFEITOS DA CRISE

Estou um pouco confuso com uma parte da história das medidas que visam atenuar os efeitos da crise e implementadas pela CMG, sob proposta dos eleitos do PS e aprovadas pelos mesmos e pelo eleito do PSD, pelo razões que mais abaixo vos explico.

Li-as com atenção e concordo com elas na generalidade, sendo que umas já existiam havendo sido alvo de algum reforço de dotação orçamental, outras, novas, fazem sentido atendendo à gravidade das circunstâncias. Dependendo da duração da crise, suspeito que outras tenham que ser equacionadas indo um pouco mais longe à imagem do que foi feito noutros Concelhos, ainda que com especificidades necessariamente diferentes é certo e, logo, com necessidades e carências também elas diferentes.

Concordo acima de tudo com a necessidade de intervenção dos organismos do Estado, logo CM incluídas, no intuito de salvaguardar a coesão social, de proteger os seus cidadãos mais desprotegidos e de procurar, promover e incentivar algumas medidas de contra-ciclo, apoiando-as e esclarecendo-as.

Porém, junto com o pack das medidas, vem sempre o aproveitamento político, compreensível se justo e se propagandeado com moderação.

E sobre esta matéria, pelo que li, existe uma incongruência sobre o mesmo assunto, se lido sobre a perspectiva do PS ou do PSD. E como relativamente à mesma questão (às vezes) não pode haver duas verdades, confesso que fiquei um pouco confuso, como confusos ficaram por certo os que acompanham os sites dos partidos políticos cá do burgo. Senão vejamos.

1 - Em 08/02/09 escreve no seu site a Comissão Política do PSD/Golegã que propôs, aquando da aprovação do pacote em apreço, mais três medidas que são e passo a transcrever:

a) Um idoso, que viva sozinho, com o salário mínimo nacional e que tem uma medicação de elevado valor, mas que é imprescindível para a sua sobrevivência e/ou qualidade de vida, mas, dado o seu rendimento per capita, exceder, o valor de 50% do Salário Mínimo Nacional, não beneficia da medida relativa à saúde;
b)A hipótese de redução de taxas, como as de publicidade em veículos, sonora, diversa, ou taxas de exploração de esplanadas;
c)A hipótese de a medida comportada apenas para as empresas, relativa à redução da taxa de água e saneamento, fosse alargada em três casos: 1) Desempregados, 2) Famílias numerosas e 3) Idosos com mais de 65 anos.

1 - Em 03/03/09, escreve o Sr. Presidente da Comissão Política do PS/Golegã no site oficial do seu partido que e passo a citar "Pelo contrário, a única medida, repito, a única medida proposta pelo PSD, que esqueceu as pessoas e preferiu as empresas, através de uma proposta de redução da taxa de Derrama (sem qualquer estudo a sustenta-la), só viria a ter efeitos em meados de 2010. As diferenças saltam à vista e são óbvias."

Resumindo, o PSD afirma que propôs medidas para claro benefício desempregados, famílias numerosas e idosos com mais de 65 anos, enquanto o PS afirma que o PSD apenas apresentou propostas visando as empresas e esquecendo as pessoas.

A não ser que em relação a isto existam duas verdades, a minha verdade é que fiquei confuso e pouco esclarecido.

Sem comentários: