Não fora a infeliz coincidência da publicitação do cartaz da JSD, com a ligação de alguém que aparece ligado ao caso Freeport por ‘Pinocchio’ ou apenas por 'P.' e a ideia até nem seria merecedora de tanta controvérsia. Além disso, a ridicularização da imagem de outrem é coisa que também não aprecio particularmente.
Neste caso, a irreverência da JSD, em oposição à reverência da líder do PSD, criou algum mau estar, em especial naqueles que aguardam pacientemente por uma nova forma de fazer política, assente em princípios mais humanistas e menos politiqueiros.
Subscrevo inteiramente as palavras de ontem de Marcelo Rebelo de Sousa, quando afirma que o Primeiro-Ministro tem uma relação complicada com a verdade. São vários os exemplos em que a assunção (ai ai o bendito acordo ortográfico) da verdade tem sido um osso duro de roer para José Sócrates, tendo como último exemplo o mais que falado falacioso relatório da OCDE, que afinal não era.
Em Portugal temos assistido demasiadas vezes a julgamentos na praça pública. Naturalmente que a inoperância da justiça leva a que, às vezes, esse julgamento preliminar e popular surja de forma mais intensa. Um dos princípios do direito é, como se sabe, a presunção da inocência, sendo que em política deve existir o máximo dos cuidados em preservar e proteger esse princípio fundamental. É por isso e por esta infeliz coincidência (quero acreditar que não passou disso mesmo) que o outdoor deveria teria sido evitado, havendo muitas outras formas de evidenciar a tal relação de José Sócrates com a verdade.
A reação do PS esbarra na autonomia da JSD face ao PSD, procurando nitidamente a criação de mais um facto de natureza política, sendo que outras opções teria para defender o seu líder.
Neste caso, a irreverência da JSD, em oposição à reverência da líder do PSD, criou algum mau estar, em especial naqueles que aguardam pacientemente por uma nova forma de fazer política, assente em princípios mais humanistas e menos politiqueiros.
Subscrevo inteiramente as palavras de ontem de Marcelo Rebelo de Sousa, quando afirma que o Primeiro-Ministro tem uma relação complicada com a verdade. São vários os exemplos em que a assunção (ai ai o bendito acordo ortográfico) da verdade tem sido um osso duro de roer para José Sócrates, tendo como último exemplo o mais que falado falacioso relatório da OCDE, que afinal não era.
Em Portugal temos assistido demasiadas vezes a julgamentos na praça pública. Naturalmente que a inoperância da justiça leva a que, às vezes, esse julgamento preliminar e popular surja de forma mais intensa. Um dos princípios do direito é, como se sabe, a presunção da inocência, sendo que em política deve existir o máximo dos cuidados em preservar e proteger esse princípio fundamental. É por isso e por esta infeliz coincidência (quero acreditar que não passou disso mesmo) que o outdoor deveria teria sido evitado, havendo muitas outras formas de evidenciar a tal relação de José Sócrates com a verdade.
A reação do PS esbarra na autonomia da JSD face ao PSD, procurando nitidamente a criação de mais um facto de natureza política, sendo que outras opções teria para defender o seu líder.
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